A partir da entrada de Portugal na Comunidade Europeia, houve um facto que alterou a atitude da sociedade portuguesa perante a pobreza: Portugal passou a ter programas de luta contra a pobreza, através de metodologias que deram um salto qualitativo no modo de encarar e tratar a pobreza. Poderíamos esperar que a pobreza tivesse uma redução apreciável.
E não teve?
Não teve. Em 2004, terá sido de 19 por cento, em 2005 terá sido 18 por cento. É uma tendência? Falta ver o que se passou nos anos seguintes. O que sabemos é que, durante esse período de 20 anos, andámos à volta dos 20 por cento. Mesmo que se admita que houve uma tendência ligeiramente decrescente, não explica que a ordem de grandeza se situe nos 20 por cento. A pobreza em Portugal ou se manteve estável ou teve uma redução sem proporção com o esforço feito desde que Portugal entrou na UE, na luta contra a pobreza.
(Pois... essa é outra questão. o que aconteceu a tantos milhares de euros que chegaram da UE para programas de luta contra a pobreza? Será este um problema também das organizações portuguesas? (IPSS, Associações de desenv. local etc...) Será que também se investiu na prevenção?)
bem... pelo que vi, e li, o livro é de leitura obrigatória. Sai em Junho pela Gradiva com o seguinte título: Um olhar sobre a pobreza: vulnerabilidade e exclusão social no Portugal contemporâneo
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário